O controle é um fator fundamental na satisfação de toda necessidade humana a fim de evitar os excessos produzidos pelo prazer desmedido, e também para evitar as carências do que precisamos, criando assim o equilíbrio que possibilita desfrutar do que a vida oferece de melhor com isenção total de culpa.
O controle pode ser dividido sobre o que não está ao nosso alcance e não podemos interagir como é o caso do clima e do comportamento dos outros restando-nos apenas a alternativa da precaução, e o que de fato está em nossa exclusiva esfera de escolha e planejamento como a aquisição, a forma de preparo e de ingestão dos alimentos.
Controle é fundamental para ser bem sucedido no melhor uso das habilidades, do tempo, do dinheiro e do que fazemos com o corpo, pois quanto mais efetivamos os acertos, há mais satisfação pessoal e reconhecimento daqueles que nos remuneram profissionalmente.
Mais frequentemente, entretanto, há no campo espiritual numa área inerte e latente em todos nós, a diferença mais significativa de controle em relação à qualidade dos resultados.
Porque até mesmo o que desconhecemos pode ser controlado além e acima de nós quando submetemos Àquele que nos criou e às Suas leis naturais, itens determinantes no comportamento que denomino fatores de controle.
Assim, fará toda a diferença na obtenção do essencial equilíbrio na satisfação das necessidades humanas sem excessos e carências, a maneira de utilizar os instintos, os sentidos, os impulsos, o prazer, os pensamentos, os objetivos, os sentimentos, os motivos, o caráter, a mente, a natureza humana, a personalidade, a vontade, as intenções e as emoções.
Sempre que me perguntam sobre o tempo em que há resultados na cura de doenças, na melhora da estética e na mudança do paladar, respondo que depende de quem controla o que na pessoa.
Esta aula ensina a reconhecer quem controla o que no indivíduo, mesmo quando as intenções e os motivos aparentam ser corretos ao ser comparados com os seus hábitos alimentares e estilo de vida, mas às vezes de modo inexplicável para o indivíduo os resultados alcançados contradizem agudamente o que as leis naturais prometem.
Exemplos clássicos desta condição, são as resistências ao abandono de hábitos nocivos, de vícios, dos indicadores de colesterol, glicose, triglicerídeos, pressão arterial, controle natural e prazeroso do peso.
Afinal, é muito fácil fazer coisas certas por motivos errados, ou coisas erradas com intenções certas, o que em ambas as situações resulta em resultados ruins, frustrações, condições opostas ao que se busca, ou a demora excessiva na obtenção, que desanima.
Porque o controle efetivo de qualquer método e seus processos determina o sucesso natural em qualquer área, é motivo de luta intensa perceptível ou não, nas famílias, nas empresas, nos relacionamentos pessoais, nos governos, em todos os lugares.
Se quiser de verdade ser bem sucedido nas trocas alimentares de que quase todo ser humano precisa, as áreas mais sensíveis a ser ativadas possibilitando máximo controle, são as emoções e a espiritualidade, campos quase sempre esquecidos porque dependem de auto conhecimento que incomoda no terreno emocional, e nas questões espirituais por lembrar de religião que é um fator relegado na sua seriedade para a maioria.
Na área das emoções, a prioridade precisa ser a terapia do perdão, especialmente sobre o que se fez com o corpo.
Enquanto não há perdão e arrependimento dos erros alimentares cometidos com o desenvolvimento da sensação de nojo pelo que não é alimento, continua o desejo de comer e beber as coisas nocivas ainda que exista consciência de que fazem mal à saúde.
Quando há desejo do que é nocivo, porque a propaganda é constante e intensiva, há múltipla oferta do que adoece em todos os lugares, o convívio social oferta hábitos alimentares de que precisamos nos distanciar, tudo enfim milita contra a saúde e a qualidade de vida, continuar querendo acabará por deixar o que experimentou e foi convencido ser o melhor pra você.
Saber que faz mal não é o mais importante, pois a maioria continua a consumir o que adoece, mesmo tendo conhecimento de que precisa evitar o que está em seus cardápios rotineiramente.
Valorizar a espiritualidade é muito importante, porque aumenta a densidade, a profundidade e a intensidade do que é certo fazer, adquire-se valores morais próprios dos indivíduos mais esclarecidos, enfraquecendo significativamente o poder e a atração do que é nocivo.
Todo ser humano precisa aprender a orar ou rezar, porque nasceu sem saber, e depende de auxílio diário superior para controlar a troca do seu paladar e da sua vontade.
O melhor momento será sempre de madrugada quando a mente possui mais sensibilidade e clareza de percepção, todos os dias porque a porção do que recebe funciona para aquele dia, assim como precisamos nos alimentar diariamente a cada seis horas.
Este método é infalível porque diferente de qualquer outro, atua integralmente nas três áreas interativas e indivisíveis que nos constituem: o corpo, a mente e o espírito.